A tecnologia nas salas de aula
Segundo pesquisa da Fundação Victor Civita, apenas 4% das escolas pesquisadas têm computadores dentro das salas de aula
A Fundação Victor Civita (FVC) realizou, em conjunto com o Ibope e com o Laboratório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, a pesquisa: “O uso do computador e da internet nas escolas públicas de capitais brasileiras”. O levantamento foi realizado em 400 escolas das seguintes capitais: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo.
“O estudo revelou que 98% das escolas têm computadores e 83% têm acesso à internet, mas que a maioria das instituições ainda não conseguiu inserir a tecnologia em seu projeto pedagógico”, afirma Angela Cristina Dannemann, diretora executiva da Fundação Victor Civita. “A pesquisa mostrou que a principal razão disso é a falta de formação dos professores para utilizar os recursos em sala de aula”, explica.
Essa falta de preparo foi confirmada por 89% dos professores entrevistados, que disseram achar que a sua formação inicial não os preparou para a inserção dos recursos tecnológicos nas aulas. Além disso, apesar de 29% das escolas entrevistadas terem participado de cursos em formação de Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) nos últimos 12 meses, a maioria considera os cursos pouco úteis para o dia a dia em sala de aula.
Outro ponto relevante é o fato de que dentre os professores que utilizam os computadores com seus alunos, 74% deles acabam realizando atividades menos complexas como digitação e edição de texto. Ou seja, nesses casos o computador é utilizado quase que como uma máquina de escrever moderna.
“Uma solução para essa subutilização da tecnologia nas escolas públicas seria a inclusão do computador e da banda larga no projeto pedagógico escolar. Acreditamos que essa é uma das formas mais eficazes de garantir que as máquinas se tornem de fato ferramentas de serviço da aprendizagem dos conteúdos curriculares”, afirma Angela.
A eficácia da inclusão da tecnologia no planejamento pedagógico foi comprovada na pesquisa. Das escolas entrevistadas, 17% já conseguiram realizar essa inserção e, com isso, alcançaram um nível mais avançado do uso pedagógico dos recursos tecnológicos na educação. O mesmo vale para os professores. 13% dos educadores que participaram da pesquisa inseriram a tecnologia no seu roteiro de aulas e, com isso, conseguiram elaborar atividades mais interessantes.
10/12/2009
Segundo pesquisa da Fundação Victor Civita, apenas 4% das escolas pesquisadas têm computadores dentro das salas de aula
A Fundação Victor Civita (FVC) realizou, em conjunto com o Ibope e com o Laboratório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, a pesquisa: “O uso do computador e da internet nas escolas públicas de capitais brasileiras”. O levantamento foi realizado em 400 escolas das seguintes capitais: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo.
“O estudo revelou que 98% das escolas têm computadores e 83% têm acesso à internet, mas que a maioria das instituições ainda não conseguiu inserir a tecnologia em seu projeto pedagógico”, afirma Angela Cristina Dannemann, diretora executiva da Fundação Victor Civita. “A pesquisa mostrou que a principal razão disso é a falta de formação dos professores para utilizar os recursos em sala de aula”, explica.
Essa falta de preparo foi confirmada por 89% dos professores entrevistados, que disseram achar que a sua formação inicial não os preparou para a inserção dos recursos tecnológicos nas aulas. Além disso, apesar de 29% das escolas entrevistadas terem participado de cursos em formação de Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) nos últimos 12 meses, a maioria considera os cursos pouco úteis para o dia a dia em sala de aula.
Outro ponto relevante é o fato de que dentre os professores que utilizam os computadores com seus alunos, 74% deles acabam realizando atividades menos complexas como digitação e edição de texto. Ou seja, nesses casos o computador é utilizado quase que como uma máquina de escrever moderna.
“Uma solução para essa subutilização da tecnologia nas escolas públicas seria a inclusão do computador e da banda larga no projeto pedagógico escolar. Acreditamos que essa é uma das formas mais eficazes de garantir que as máquinas se tornem de fato ferramentas de serviço da aprendizagem dos conteúdos curriculares”, afirma Angela.
A eficácia da inclusão da tecnologia no planejamento pedagógico foi comprovada na pesquisa. Das escolas entrevistadas, 17% já conseguiram realizar essa inserção e, com isso, alcançaram um nível mais avançado do uso pedagógico dos recursos tecnológicos na educação. O mesmo vale para os professores. 13% dos educadores que participaram da pesquisa inseriram a tecnologia no seu roteiro de aulas e, com isso, conseguiram elaborar atividades mais interessantes.
10/12/2009
Nenhum comentário:
Postar um comentário